DIREITO, INTERPRETAÇÃO E CORRELACIONISMO: UMA LEITURA DO REALISMO ESPECULATIVO DE QUENTIN MEILLASSOUX

Autores

  • Rafael Lazzarotto Simioni PPGD/Faculdade de Direito do Sul de Minas e PPGB/Universidade do Vale do Sapucaí

DOI:

https://doi.org/10.35356/argumenta.v1i26.997

Palavras-chave:

realismo especulativo, correlacionismo, direito, Quentin Meillassoux

Resumo

O novo realismo, especialmente a partir da abordagem especulativa de Quentin Meillassoux, tem permitido uma rediscussão da relação entre ser e pensar. Entretanto, essa discussão permaneceu restrita à filosofia e às matemáticas. Queremos trazer essa discussão também para o campo do direito, em especial do direito brasileiro. A partir da noção de correlacionismo, esta pesquisa objetiva demonstrar que o direito também faz parte de um modo correlacionista de pensamento, caracterizado por uma tensão histórica entre atitude interpretativa e referente da interpretação. Sair da correlação, todavia, pressupõe uma mudança de paradigma: uma nova noção de facticidade, ligada à ideia de uma paradoxal contingência necessária, que permite abrir uma nova via crítica na relação entre direito e sociedade.

Biografia do Autor

Rafael Lazzarotto Simioni, PPGD/Faculdade de Direito do Sul de Minas e PPGB/Universidade do Vale do Sapucaí

Pós-Doutor em Teoria e Filosofia do Direito pela Universidade de Coimbra, Doutor em Direito Público pela Unisinos, Mestre em Direito pela UCS, Professor da graduação e do Mestrado em Direito da FDSM e do Mestrado em Bioética da Univás, pesquisador líder do Grupo Margens do Direito (PPGD/FDSM).

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Publicado

08-08-2017