A PRÁTICA DA LEITURA E DA ESCRITA NO ENSINO DE QUÍMICA

Raquel Kunst, Judite Scherer Wenzel

Resumo


O presente trabalho está direcionado para um olhar frente às contribuições e/ou limitações do uso da escrita e da leitura junto ao ensino de Química. Parte-se da importância do uso da linguagem química no processo de ensino e aprendizagem. O objetivo consistiu em olhar e compreender os modos de como a prática da leitura e da escrita vem sendo abordadas junto ao ensino de Química. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica junto aos periódicos da área do ensino de Ciências, no período de 2012 a julho de 2017. A seleção dos artigos se deu mediante a busca dos descritores: química e leitura e/ou química e escrita no título e/ou nas palavras chave. Após esse levantamento, procedeu-se à leitura dos artigos num processo analítico via Análise Textual Discursiva a fim de identificar os enfoques sobre o uso da escrita e da leitura. Elaborou-se tabelas, destacando-se excertos que consistiram na unitarização e, em seguida, fez-se a reorganização dos mesmos obtendo-se como resultados três categorias emergentes: estratégia, mediação e formação/reflexão. Essas reforçam a importância da escrita e da leitura junto ao aprender química, aos processos de ensino e à constituição do professor.


Texto completo:

PDF

Referências


ALBUQUERQUE, F. M; MARIA do C. G. Contribuições ao currículo da Licenciatura a partir de histórias de sala de aula: o PIBID de Química da FURG. In: Química Nova na Escola, v. 36, p. 135-143, 2014.

BARBOSA, A. C, Et. Al. Mediação de leitura de textos didáticos nas aulas de química: uma abordagem com foco na matriz de referência do ENEM. In: Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 18, n. 3, p, 175 -198, 2016.

CABRAL, W. A; FLÔR, C. C. C. (Re)pensando as práticas de escrita na disciplina de estágio Supervisionado em química: com a palavra, os estagiários. In: Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 18, n.3, p. 161-174, 2016.

DORNELES, A.M; GALIAZZI, M. C. Histórias de Sala de Aula de Professoras de Química:Partilha de Saberes e de Experiências nas Rodas de Formação do PIBID/FURG. In: Revista Química Nova na Escola, v. l. 34, n. 4, p 256-265, 2012.

JUNIOR, W. E. F. Produção textual em diferentes gêneros: um caso na formação de professores de química. In: Educação em Revista v. 29, n. 2, p. 201-224, 2013.

FLOR, C. C.; CASSIANI, S. Estudos envolvendo linguagem e educação química no período de 2000 a 2008 – algumas considerações. In: Rev. Ensaio, Belo Horizonte. v. 14, n. 01, p.181-193, 2012.

GUAITA, R. I, GONÇALVES. F. P. As contribuições de uma estratégia de leitura em uma perspectiva progressista para a educação química. In: Química Nova na Escola, v. 37, n. 1, p. 53-62, 2015.

KUNST, R. A prática da leitura e da escrita no ensino de química: uma análise de manuscritos. Monografia, UFFS, p. 20, 2017, disponível em https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1860.

LUDKE, M.; ANDRE, M. E.D.A. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas, 2 ed., ed. EPU, 2013, 128 p.

MARTINS, B. O.; MOSER, A. Conceito de mediação em Vygotsky, Leontiev e Wertsch. In: Revista Intersaberes, v. 7, n.13, p. 8 – 28, jan/jun. 2012.

MARQUES, M. O. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Ijuí: Unijuí, 2001.

MORAES, R.; GALIAZZI, M. Análise Textual Discursiva. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 2011.

MORTIMER, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.

MORTIMER, E. F. As chamas e os Cristais Revisitados: estabelecendo diálogos entre a linguagem científica e a linguagem cotidiana no ensino das ciências da natureza. In: SANTOS, W. L. P. dos S, e MALDANER, O. A. Ensino de química em Foco. Ijuí, RS, UNIJUÍ, 2010, p.180-207.

MORAES, R.; GALIAZZI, M. do C.; RAMOS, M. G. Pesquisa em sala de aula: fundamentos e pressupostos. In: MORAES, R.; LIMA, V. M. do R. (Orgs.). Pesquisa em sala de aula: tendências para a educação de novos tempos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 09 – 23.

PORLÁN R., MARTIN, El Diário del Profesor um recurso para La investigación en el aula, Díada ed. S.L, 4ª ed., abril 1997, p. 71.

QUEIROZ, S. L. Linguagem escrita nos cursos de graduação em química. In: Química Nova, v. 24, n. 1, p. 143-146, 2001.

SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Schililing, 6a ed. Porto Alegre: Penso, 1998.

WENZEL, J. S. A escrita em processos interativos: (re)significando conceitos e a prática pedagógica em aulas de química. Curitiba: Appris, 2014.

WENZEL, J. S.; MALDANER, O. A. A Prática da Escrita e Reescrita em Aulas de Química como Potencializadora do Aprender Química. In: Química Nova na Escola, Vol. 36, N° 4, p. 314-320, novembro, 2014.

________________. A prática da escrita e da reescrita orientada no processo de significação conceitual em aulas de química. In: Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 18, n. 2, p. 129-146, 2016.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


A Revista REPPE está cadastrada nos diretórios e indexada nas bases que seguem: 
DOAJ DIADORIM  Google Acadêmico    Latindex Sumarios

Licença Creative Commons
Revista Reppe está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://uenp.edu.br/reppe

 

Revista de Produtos Educacionais e Pesquisas em Ensino - REPPE
ISSN: 2526-9542