Viagem e escrita: a construção da identidade em A chave de casa
Palavras-chave:
identidade, memória, mobilidade, viagemResumo
Este artigo tem por foco o romance de Tatiana Salem Levy, A chave de casa (2007), cujo enredo é construído mais de sugestões do que de fatos, com vistas a privilegiar a memória que brota de uma construção fragmentada. Nele, o que me proponho a analisar é a viagem e a escrita como reconstrução da narradora-protagonista, já que ambas se conjugam para atingir a um fim determinado, resultando, pois, em dois processos de construção da identidade da personagem, já que a “chave”, enquanto forma de acesso a um interior, não se confunde com a “escrita”, com o “dar nome às coisas” e com a “viagem”, tornando-se estas metáforas de um exercício interior de descoberta, de formação de uma possibilidade. Afinal, o que importa ao caminheiro é o caminho e não o ponto-final.Downloads
Publicado
2018-11-22
Edição
Seção
Artigos