Aspectos da ficção histórica para compreensão de Diário da Cadeia, de Eduardo Cunha (pseudônimo)

Andrius Felipe Roque

Autores

Andrius Felipe Roque Instituto Federal do Paraná (IFPR) - Campus Pinhais

Palavras-chave:

Ficção histórica, Crítica Literária, Ricardo Lísias.

Resumo

Eduardo Cunha (pseudônimo), autor ainda não canonizado no meio literário, publicou neste ano de 2017 seu livro Diário da Cadeia – com trechos da obra inédita Impeachment, gerando polêmica não na Crítica Literária, mas no âmbito jurídico. A despeito disso, este trabalho se propõe a analisar como essa obra se constitui como ficção em interface com a história e a política, problematizando o romance em relação ao domínio da ficção histórica, a partir de características específicas desse tipo de literatura. Para tal, percorre o contexto de publicação e recepção do livro, direcionando-se, finalmente, às contribuições da Teoria Literária sobre a ficção história, em suas formas clássicas e contemporâneas. Por fim, apresenta análise de como os domínios do público e do privado se reorganizam na temática e na estrutura desse romance.

Biografia do Autor

Andrius Felipe Roque, Instituto Federal do Paraná (IFPR) - Campus Pinhais

Licenciado em LETRAS PORTUGUÊS-INGLÊS pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), especialista em Educação Profissional Técnica de Nível Médio pelo Instituto Federal do Paraná (IFPR) - Campus Curitiba e mestre em Letras - Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É servidor do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Campus Pinhais, na carreira de Técnico em Assuntos Educacionais. Mantém interesse em Teoria Literária, Literatura Brasileira e Educação.