Línguas visuais em foco

Autores

  • Adriana Dias Sambranel de Araujo Unb - Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Línguas orais e visuais, Libras, Diferenças, Características

Resumo

Línguas visuais e línguas orais são modalidades que têm suas próprias características. Contudo, houve a necessidade de defender as primeiras enquanto línguas naturais e, para tanto, deu-se atenção àquilo que as aproximava, consequentemente, alguns aspectos das línguas visoespaciais ainda carecem de estudos que se concentrem na modalidade visual. Por isso, o objetivo deste artigo é demonstrar aquilo nas quais elas diferem, apresentando novas teorias visuais como as encontradas em Bense (1971) e Groupe (1993) que tratam da gramática do visual. Além disso objetiva ainda dar mais atenção às características inerentes às línguas visuais como simultaneidade e quadridimensionalidade, além de refletir sobre terminologias que melhor se acomodem à modalidade visual. A metodologia que se adotou para a coleta de dados foi qualitativa, a partir da observação de sinais gerados por surdos utentes de Libras que foram convidados a participar da pesquisa, e a análise dos dados se deu à luz de autores especializados em línguas de sinais como Cuxac (2001), Felipe (1997) entre outros. Desta forma, foi possível compilar e demonstrar as diferenças entre as duas modalidades: a oral e a de sinais

Biografia do Autor

Adriana Dias Sambranel de Araujo, Unb - Universidade de Brasília

Possui graduação em Letras pelo Centro Universitário de Brasília (1992) e mestrado em Lingüística pela Universidade de Brasília (2012). Foi professora de ensino de português como segunda língua para surdos na Secretaria de Educação do Distrito Federal, de 1998 a 2019. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa e Língua de Sinais Brasileira. Atualmente tem se dedicado à pesquisa das línguas de sinais.

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Publicado

2021-08-20

Edição

Seção

Artigos