A transposição de livros para exposições e uma educação para o leitor-fruidor

Autores

  • Thais Kuperman Lancman Universidade Presbiteriana Mackenzie

Palavras-chave:

Literatura brasileira. Ensino da leitura. Artes Visuais. Intermidialidade.

Resumo

O presente artigo analisa duas exposições realizadas nos últimos anos em espaços culturais da cidade de São Paulo, que possuem em comum o fato de serem adaptações de livros: A Biblioteca à Noite, inspirada em obra de Alberto Manguel, e Grande Sertão: Veredas, transposição do romance de Guimarães Rosa. Tendo como ponto de partida a comparação entre as duas exposições, considerando as diferenças fundamentais entre as obras literárias – uma canônica e a outra não – as escolhas curatoriais no processo de transposição do texto em elementos visuais e sensíveis, discutiremos as exposições como recurso pedagógico. Para tanto, buscamos na Base Nacional Comum Curricular o conceito de leitor-fruidor, verificando de que maneira a educação brasileira propõe formar esse sujeito e, dessa forma, fazer uma leitura crítica das exposições analisadas.

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Publicado

2020-07-21

Edição

Seção

Artigos