Da destruição do espaço à memória como "Topografia arruida" em Jesusalém, de Mia Couto, e em O vendedor de passados, de José Eduardo Agualusa

Cristóvão Felisberto Seneta

Resumo


O presente artigo discute os procedimentos diegéticos, através dos quais a categoria do espaço, enquanto signo estruturante do universo romanesco, participa no processo de formação das identidades em estreita relação com a memória e o esquecimento. Assim, tomando como objecto de análise os romances Jesusalém, do escritor moçambicano Mia Couto, e O Vendedor de Passados, do romancista angolano José Eduardo Agualusa, considera-se que a retórica de devastação do espaço físico, psicológico e social, que permeia os dois romances, aponta para um empreendimento literário que procura correlacionar o processo rememorativo das personagens com essa geografia em ruínas.

Palavras-chave


Espaço. Memória. Identidades. Jesusalém. Vendedor de Passados.

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