EDITORIAL

Autores

  • Marília Bazan Blanco Universidade Estadual do Norte do Paraná – Campus de Cornélio Procópio

Resumo

Caríssimos(as) leitores(as).

É com muita alegria que publicamos o v. 7, n. 1, 2023, da REPPE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Campus de Cornélio Procópio. Esta edição conta com 13 artigos, sendo onze artigos vinculados à seção de Produtos Educacionais e dois artigos relacionados à seção de Revisão Teórica.

No primeiro artigo, Dias et al. propõem um guia do educador, um roteiro-base de aula para professores do 7º ano do Ensino Fundamental que queiram se utilizar da série animada Ozzy e Drix para auxiliar em suas aulas de Ciências/Biologia. Os autores sugerem que mídias audiovisuais, como a série proposta, atuam na transmissão de informações tanto de forma visual quanto auditiva, atraindo mais a atenção do estudante e permitindo uma efetiva consolidação do processo de ensino-aprendizagem.

Blanco et al., no segundo artigo, propõem uma reflexão acerca da metodologia de aprendizagem ativa do tipo oficina de estudos, especificamente a partir da estratégia definida como “Aula Leve”, avaliando que esta contribui para o desenvolvimento da autonomia e autoria de estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, tornando-os sujeitos ativos de sua aprendizagem.

Na sequência, no artigo três, Parente, Freitas e Rodrigues relatam o processo de construção de um produto educacional, um caso denominado “O julgamento do boto”, baseado em narrativas reais no contexto amazônico, a respeito do boto-rosa.

O quarto artigo, de Sena et al., apresenta um produto educacional composto por um Calendário Tátil associado a representantes da fauna aquática amazônica como um recurso didático alternativo para o ensino multidisciplinar de pessoas com deficiência visual.

Pereira et al., no quinto artigo, apresentam uma proposta e o processo de validação de um material didático sobre o tema plantas medicinais, elaborado com base na metodologia dos Três Momentos Pedagógicos, o qual está organizado em seis etapas, que envolvem o encadeamento a uma pesquisa histórico-cultural dos chás e sugestões de leituras complementares de apoio ao professor, atividades para levantar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o tema, o estudo teórico e laboratorial da composição química dos chás, a elaboração de exsicatas, com plantas dessecadas identificadas, e uma proposta para síntese coletiva com questões norteadoras.

No artigo seis, Alves, Magagnin e Maciel apresentam a produção de um jogo digital com crianças com e sem deficiência por meio do Design Participativo no contexto escolar. O jogo digital Thilly, em uma missão perigosa, foi produzido por meio da coletividade e da colaboração entre estudantes, pesquisadores e acadêmicos das áreas de Computação, Design e Pedagogia.

O artigo sete, de Scolaro e Silva, descreve um produto educacional na forma de uma sequência de atividades para ensinagem dos sistemas de equações polinomiais do 1º grau com duas incógnitas, conforme os três momentos da sala de aula invertida: antes da aula, durante a aula e depois da aula.

Alves e Miola, no oitavo artigo desta edição, objetivaram identificar como as disciplinas que abordam as tecnologias digitais (TD) são organizadas nos currículos de licenciatura em matemática no Mato Grosso do Sul, por meio da análise dos ementários dos Projetos Pedagógicos de Cursos.

Na sequência, no artigo nove, Santos e Campos, avaliaram a contribuição de uma sequência didática construída com base na metodologia de ensino por resolução de problemas para o desenvolvimento de conceitos relacionados à galvanoplastia, considerados na literatura como de difícil compreensão pelos estudantes.

No décimo artigo, Brizi, Broietti e Souza analisaram a utilização da prova escrita com cola, como recurso à aprendizagem em aulas de Química.

Silva e Sudati, no décimo primeiro artigo da edição, desenvolveram uma proposta didática para o ensino médio, utilizando conceitos químicos relacionando-os ao tema “protetor solar”. As atividades são relacionadas ao uso de tecnologias digitais como recursos de aprendizagem, através do site chamado “Linkando a Química”, criado pelas autoras.

Depois, Rosse et al., no décimo segundo artigo, realizaram um levantamento bibliográfico sobre a utilização da webconferência no ensino a distância no Brasil.

Por fim, no último artigo, Ortiz, Bemme e Vestena identificaram os produtos educacionais construídos por pedagogos nos Mestrados Profissionais em Ensino de Ciências e Matemática da Região Sul do Brasil, discutindo a respeito de sua relevância.

Assim, com esta edição da Revista REPPE, esperamos continuar contribuindo com boas reflexões acerca do ensino e que estas sirvam de inspiração para a construção de uma educação cada vez mais crítica, ética e desafiadora.

Boa leitura!

Cornélio Procópio (PR), 29 de junho de 2023.

 

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Publicado

2023-06-29

Edição

Seção

Editorial