A HISTÓRIA DO COORDENADOR PEDAGÓGICO E DE UM PADRÃO QUE SE REPETE NA REDE ESTADUAL DE ENSINO PAULISTA: O ESTADO DA QUESTÃO

Autores

Resumo

Este estudo tem por objetivo explicitar os motivos pelos quais a função de coordenador pedagógico, incluída no quadro do magistério público paulista desde a década de 1970, ainda não estabeleceu um repertório robusto de conhecimentos e práticas capaz de contribuir com um relevante suporte pedagógico formativo aos docentes para o aprimoramento da aula e a consequente melhoria da aprendizagem dos estudantes. Para alcançá-lo, foi utilizado o Estado da Questão como procedimento metodológico da pesquisa, de base teórica, em diálogo com os autores de referência em estudos sobre a identidade do coordenador pedagógico e a formação de professores. A contribuição do estudo reside em evidenciar a perpetuação de um padrão de gerencialismo na educação e suas consequências para o ensino público. Como alternativa, propõem-se modelos formativos que priorizem a investigação sobre a prática tendo a escola como locus privilegiado de formação em colaboração com os órgãos do sistema de ensino e instituições de Ensino Superior, em uma via de mão dupla na qual teoria e prática se retroalimentem por meio de processos de ação e reflexão crítica. Procura-se realçar modelos formativos, apontados pelas pesquisas, em direção à construção de uma nova práxis formativa que enxerga a escola como centro de produção de conhecimento e saberes pedagógicos, tendo na figura do coordenador o articulador desse processo.

Biografia do Autor

Luz Heli Maria de Paiva Oliveira, Secretaria de Educação do Estado de São Paulo

Doutoranda e Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Paulo. Supervisora de ensino na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

Itale Luciane Cericato, Universidade Federal de São Paulo

Docente do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de São Paulo.

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Publicado

2024-10-09

Edição

Seção

CONIEN