Homem, pátria, estado, virtude e guerra: o abismo das compreensões em um diálogo de ‘A Ilíada’ e de ‘Nada de novo no front’
Palabras clave:
A Ilíada. Nada de novo no front. Guerra.Resumen
O presente trabalho procede à leitura de dois diálogos: o transcorrido entre Heitor e sua esposa Andrômaca no Canto VI de A Ilíada, e o travado entre os “irmãos de armas” Paul, Albert, Tjaden, Kat, Kröpp e Müller no Capítulo IX de Nada de novo no front. Tais excertos, recortes concisos das referidas obras, pretendem jogar luz nos termos que aqui interessam, a saber: homem, pátria, estado, virtude e guerra, buscando evidenciar sua compreensão nas diferentes épocas e contextos, para o que se fez necessário recorrer à história (McKAY et al, 2015; HANSON, 2015), filosofia (JAEGER, 1991) e sociologia (SCRUTON, 2015). O resultado da pesquisa bibliográfica empreendida, abrangendo esses e outros autores, intenta figurar como uma proposta de leitura comparada de trechos essenciais dos clássicos em questão (CALVINO, 1991) e de vocábulos que resistem a longos intervalos de tempo, como o existente entre as obras analisadas.