EDITORIAL

Autores

  • Pedro Henrique Carnevalli Fernandes Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)
  • Joyce Jaquelinne Caetano Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO)

Resumo

Caríssimos(as) leitores(as).

É com muita alegria que publicamos o v. 6, n. 2, 2022, da REPPE: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Campus de Cornélio Procópio. Esta edição conta com 11 artigos, sendo oito artigos vinculados à seção de Produtos Educacionais e três artigos relacionados à seção de Revisão Teórica.

No primeiro artigo, Donadello e Andrade Neto contribuem com a educação em Ciências no Ensino Fundamental por meio da apresentação de sequências didáticas sob a perspectiva da Teoria da Mediação Cognitiva baseada em Unidades de Ensino Potencialmente Significativas, que foram criadas e aplicadas durante uma pesquisa de mestrado, após a observação dos alunos no decorrer das aulas.

Rodrigues, Diniz, Costa e Barros, no segundo artigo, propõem um guia que explora a história do Episódio Cerrado da animação “Os guardiões da biosfera” e promove a potencialização da aprendizagem desse bioma, em um viés ecológico, por meio da proposição de uma atividade em sala de aula para alunos do 7° ano do Ensino Fundamental.

Na sequência, no artigo três, Bremm e Güllich apresentam uma proposta de Sequência Didática sobre as temáticas “clonagem” e “fermentação”, para o ensino de conceitos ligados à Teoria Celular, ao 1º ano do Ensino Médio, de forma a facilitar o ensino desses conceitos e desmistificar concepções equivocadas.

O quarto artigo, de Morais e Inácio, trata do ensino das Práticas Corporais de Aventura nas aulas de Educação Física, desenvolvido à luz da metodologia crítico-superadora, com o objetivo de apresentar uma sequência didático-pedagógica desse conteúdo a partir dos seguintes tipos de deslocamentos: deslizamento, andar/correr, rolamento e queda.

Lux e Trevisan, no quinto artigo, apresentam um produto educacional, na forma de uma sequência de tarefas, envolvendo a utilização de História em Quadrinho destinada ao 2º ano do Ensino Médio e associada ao conteúdo estruturante “biogeoquímica”, especificamente, a “termoquímica”, para mobilização de algumas das capacidades do Pensamento Crítico.

No artigo seis, Silva, Andrade e Ferreira demonstram um produto educacional composto por um livro que foi construído com a finalidade de tornar coleções zoológicas didáticas acessíveis para pessoas com deficiência visual e auditiva, sendo que foram utilizados vários recursos de Tecnologia Assistiva, como Braille, marcas QR Code, impressão em relevo e audiodescrição, na construção desse material.

O artigo sete, de Oliveira e Moura, propõe um produto educacional a partir do curso intitulado “A Convocação Pedagógica como caminho formativo da fluência tecnológica-pedagógica”, que busca contribuir, segundo os autores, como metodologia de ensino que parte das especificidades do sujeito que aprende, de seus desejos e intencionalidades, possibilitando diferentes experiências, reflexões e análises das ações pedagógicas singulares e coletivas dos professores.

Pereira e Almeida pautaram o trabalho, o oitavo artigo desta edição, na utilização de recursos didáticos lúdicos para auxiliar no ensino de biodiversidade com ênfase nas espécies de aves ameaçadas de extinção, aplicando dois jogos nas turmas do 6º ano e 7º ano do Ensino Fundamental.

Na sequência, no artigo nove, Benite, C., Morais, Vargas, França e Benite, A., evidenciam contribuições semióticas de elementos essenciais à elaboração de roteiros acessíveis que possam ser usados como instrumento de mediação para audiodescrição de aulas experimentais no ensino de Química, visando à participação autônoma de alunos com deficiência visual, com o auxílio de tecnologia assistiva.

No décimo artigo, Maciel e Soares de Andrade realizaram uma análise nos trabalhos publicados sobre Educação Ambiental, em 2019, no XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC) e, em 2018, no VIII Congreso Internacional sobre Formación de Profesores de Ciencias, de modo a identificar as macrotendências da Educação Ambiental evidenciadas nas pesquisas relacionadas à formação de professores de Ciências.

Por fim, no último artigo, Gonçalves e Moraes analisaram as compreensões de estudantes da Educação de Jovens e Adultos sobre o processo de escolarização nessa modalidade de ensino, bem como seu impacto na vida pessoal e profissional, a partir de entrevistas com seis alunos matriculados e frequentes nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na modalidade estudada, em uma escola da rede municipal de ensino de Ourinhos (SP).

Assim, com esta edição da Revista REPPE, esperamos continuar contribuindo com boas reflexões acerca do ensino e que estas sirvam de inspiração para a construção de uma educação cada vez mais crítica, ética e desafiadora.

Boa leitura!

Cornélio Procópio (PR) e Guarapuava (PR), 06 de dezembro de 2022.

Biografia do Autor

Pedro Henrique Carnevalli Fernandes, Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)

Editor-Chefe da REPPE.

Joyce Jaquelinne Caetano, Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO)

Editora Associada da Revista REPPE.

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Publicado

2022-12-07

Edição

Seção

Editorial