O SISTEMA ELEITORAL PROPORCIONAL BRASILEIRO E A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA
Resumo
Este trabalho objetivou evidenciar o papel das simulações empíricas com alunos do ensino básico como instrumentos para a formação de cidadãos críticos a partir dos questionamentos dos modelos matemáticos utilizados no sistema eleitoral brasileiro proporcional. Os aspectos metodológicos levaram em conta um estudo qualitativo de caráter descritivo, procura compreender e analisar o modelo matemático do Sistema Eleitoral Proporcional Brasileiro que foi trabalhado com seis turmas da 3ª série do Ensino Médio da Escola de Aplicação da UFPA (Universidade Federal do Pará). O saber matemático, presente no modelo matemático do Sistema Eleitoral Proporcional Brasileiro, pode ser visto de forma nebulosa para quem não detém tal conhecimento, e o seu domínio ou interpretação infere no “poder formatador” da sociedade, por ser considerado como um “meio de transformação social”. Este trabalho foi desenvolvido pensando especificamente, no meio educacional, e tem como objetivo corroborar com o desenvolvimento do conhecimento matemático e no processo de formação de cidadãos mais críticos (alunos), para que possam atuar de forma autônoma, consciente, sendo capazes de tomar decisões relevantes para a vida em sociedade. Os resultados encontrados na empiria de formação revelaram que os estudantes conseguiram estabelecer certas relações entre a matemática e a vida, propiciando assim transformações significativas na formação e emancipação dos nossos alunos como cidadãos.
