MACROTENDÊNCIAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS

Autores

  • Eloisa Antunes Maciel Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Mariana Aparecida Bologna Soares de Andrade Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Resumo

Neste estudo realizamos uma análise nos trabalhos publicados sobre Educação Ambiental (EA) em 2019 no XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC) e no VIII Congreso Internacional sobre Formación de Profesores de Ciencias em 2018. O objetivo foi analisar quais macrotendências da EA são evidenciadas nas pesquisas relacionadas a formação de professores de Ciências. Adotando a análise documental, efetuamos uma observação nos títulos dos trabalhos utilizando o descritor: “Educação Ambiental” e após, realizamos a análise de conteúdo para a organização das unidades de análise que foram estipuladas por meio das três macrotendências, a unidade UR 1.1 Conservacionista foi elaborada para identificar trabalhos relacionados a princípios  conservacionistas de natureza em prol de nossa sobrevivência; a UR 1.2 Pragmática, serviu para identificação de trabalhos baseados no individualismo comportamental de cada sujeito perante a EA e a UR 1.3 Crítica apoiou-se na identificação de trabalhos sobre as problematizações e contradições dos modelos de desenvolvimento da sociedade. No XII ENPEC o resultado referente as macrotendências, foi em uma razão proporcional de: Conservacionista 4:6, Pragmática 1:6 e 1:6 relacionado a EA Crítica, já no VIII Congreso Internacional, o resultado foi em uma razão proporcional de: Conservacionista 1:5, Pragmática 4:5 e nenhum de EA Crítica. Concluímos que o baixo percentual da EA Crítica pode estar relacionado a falta de entendimento sobre seus princípios, tornando recorrente a incorporação de macrotendências Conservacionistas de EA, por apresentarem uma abordagem em que a identidade, a cultura e os aspectos sociais dos sujeitos não precisam necessariamente estarem articulados.

Biografia do Autor

Eloisa Antunes Maciel, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Graduação em licenciatura em Ciências Biológicas na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) campus Cerro Largo/RS, mestrado em Ensino de Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências (PPGEC/UFFS) campus Cerro Largo/RS, ,Doutoranda pelo Programa De Pós Graduação em Ensino De Ciências e Educação Matemática (PECEM) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), foi bolsista do Programa de Educação Tutorial (PETCiências SESu/MEC/FNDE), foi bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID). Tem pesquisado sobre Educação Ambiental e suas diversas interfaces no currículo e na formação de professores.

Mariana Aparecida Bologna Soares de Andrade, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003), graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001), mestrado em Educação Para a Ciência pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2007) e doutorado em Educação Para a Ciência pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2011). Atualmente é professora adjunta da Universidade Estadual de Londrina, pesquisadora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de Ciências e Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de biologia, epistemologia da biologia, aprendizagem baseada em problemas, resolução de problemas.

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Publicado

2022-12-07

Edição

Seção

Revisão Teórica