“PROVA ESCRITA COM COLA”: UMA PROPOSTA DE UTILIZAÇÃO EM AULAS DE QUÍMICA

Autores

  • Jéssica Munhoz Brizzi Professora de Ensino Médio e Técnico do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, São Paulo.
  • Fabiele Cristiane Dias Broietti Universidade Estadual de Londrina
  • Miriam Cristina Covre de Souza Professora da Secretaria da Educação e do Esporte do Estado do Paraná (SEED-PR).

Resumo

Este trabalho teve como objetivo analisar a utilização da prova escrita com cola, como recurso à aprendizagem em aulas de Química. Os procedimentos metodológicos fundamentaram-se na Análise de Conteúdo, a partir da qual se desenvolveu uma interpretação qualitativa. Os dados consistem em produções dos alunos da 2ª série do Ensino Médio de uma escola pública do estado de São Paulo, além de questionários realizados com os alunos e entrevistas com a professora da turma. Quanto às análises das respostas às questões das provas e dos indícios de conteúdos nas colas, a maior parte dos alunos que acertaram as questões apresentaram indicativos de respostas corretas em suas colas. Quanto ao questionário proposto aos alunos, estes responderam que, para elaborar a cola, precisaram retomar o conteúdo estudado, além de terem que selecionar informações relevantes para constarem na cola. A professora em seu relato menciona tratar-se de um recurso útil, visto que os estudantes revisaram o conteúdo para preparar a cola. Desta forma, consideramos que a prova escrita com cola pode ser uma atividade que oportuniza aos alunos estudarem e aprenderem algo sobre o conteúdo didático proposto e ao professor realizar um diagnóstico das lacunas de aprendizagem dos estudantes, possibilitando uma retomada dos assuntos. Trata-se de um recurso que o professor pode usar na coleta de informações e, diante disso, tomar atitudes necessárias para potencializar a aprendizagem do estudante.

Biografia do Autor

Jéssica Munhoz Brizzi, Professora de Ensino Médio e Técnico do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, São Paulo.

Mestra em Química pelo Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI) pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Professora de Ensino Médio e Técnico do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, São Paulo.

Fabiele Cristiane Dias Broietti, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Educação para a Ciência e o Ensino de Matemática pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professora do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática (PECEM) e do Programa de Mestrado Profissional em Química em Rede Nacional (PROFQUI) da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Miriam Cristina Covre de Souza, Professora da Secretaria da Educação e do Esporte do Estado do Paraná (SEED-PR).

Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Professora de Química da Secretaria da Educação e do Esporte do Estado do Paraná (SEED-PR).

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Publicado

2023-06-29

Edição

Seção

Produtos Educacionais