IGUALDADE FORMAL E DESIGUALDADE UTILITÁRIA: OS DISCURSOS DE LEGITIMAÇÃO DA EXCLUSÃO EM ARISTÓTELES E RAWLS

Autores

  • Paulo Sérgio ROSSO Universidade de Direito do Norte Pioneiro - FUNDINOPI
  • Fernando de Brito ALVES Universidade de Direito do Norte Pioneiro - FUNDINOPI

DOI:

https://doi.org/10.35356/argumenta.v7i7.73

Resumo

Procura interligar e comparar o pensamento aristotélico e as conclusões de John Rawls acerca do tema “desigualdade”. Recorda as conclusões de Aristóteles sobre a escravidão que, para este pensador grego, eram naturais, aceitáveis e desejáveis, não apenas para sociedade, mas também para os próprios escravos. Resume a teoria da justiça formulada por John Rawls, explicando a sistemática da posição original sobre a qual conclui que a justiça está baseada na defesa da liberdade e na aceitação de “uma certa desigualdade”, desde que respeitada a eqüidade. Apresenta as crítica formuladas por Enrique Dussel em face do pensamento rawlsiano. Conclui que o pensamento de Rawls não pode ser simplesmente interligado aos conceitos aristotélicos e que, ainda que longe do que seria desejável, o pensamento rawlsiano pode embasar significativos progressos sociais.

Biografia do Autor

Paulo Sérgio ROSSO, Universidade de Direito do Norte Pioneiro - FUNDINOPI

Procurador do Estado do Paraná, professor de Direito Tributário e Sociologia Jurídica, mestrando em Ciência
Jurídica pela FUNDINOPI.

Fernando de Brito ALVES, Universidade de Direito do Norte Pioneiro - FUNDINOPI

Graduado em Filosofia e Direito, especialista em História, historiografia: sociedade e cultura, mestrando em
Ciência Jurídica pela FUNDINOPI, bolsista da CAPES.

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Como Citar

ROSSO, P. S., & ALVES, F. de B. (2013). IGUALDADE FORMAL E DESIGUALDADE UTILITÁRIA: OS DISCURSOS DE LEGITIMAÇÃO DA EXCLUSÃO EM ARISTÓTELES E RAWLS. Argumenta Journal Law, 7(7), 69–86. https://doi.org/10.35356/argumenta.v7i7.73

Edição

Seção

Artigos