“O CONTO DA AIA”: A REPRESENTAÇÃO DA INSTRUMENTALIZAÇÃO DO CORPO E O DEBATE SOBRE OS ESPAÇOS PÚBLICO E PRIVADO DA MULHER

Autores

  • Orides Mezzaroba Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Riva Sobrado de Freitas Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Rosana Walter Universidade do Oeste de Santa Catarina de Chapecó

DOI:

https://doi.org/10.35356/argumenta.v0i31.1766

Resumo

Este trabalho pretende relacionar a história narrada pela escritora Margaret Atwood, em 1985, na obra, de caráter distópico, denominada O Conto da Aia com o debate sobre o papel da mulher nos espaços público e privado e sobre instrumentalização do corpo da mulher ao longo da história.

Em o “O Conto da Aia”, a escritora narra a história de Offred, uma mulher de 33 anos, que foi destinada a servir como Aia na casa de um comandante de alto escalão do exército e de sua esposa, na República de Gilead. Num futuro não muito distante, os Estados Unidos da América não existe mais como o conhecemos e é controlado por uma sociedade religiosa e patriarcal, que rompeu com a Constituição do Estado, tomou o poder e passou a dominar todos os seus indivíduos nessa nova República de Gilead.

Esse novo e rígido sistema social mostra-se desesperador principalmente para suas mulheres, já que, com a drástica queda da fertilidade humana, toda mulher em idade fértil ou que já teve filho ficou sujeita à manutenção do sistema, mediante a procriação.


 

Biografia do Autor

Orides Mezzaroba, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Professor Titular em Dedicação Exclusiva nos Programas de Graduação e Pós-Graduação em Direito (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Santa Catarina. Coordenador do Mestrado Profissional em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina. Possui Graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1986). Especialização em Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1989). Mestrado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (1991). Doutorado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000). Pós-Doutorado junto à Universidade de Coimbra - Portugal (2008). Pós-Doutorado no Programa de Doutorado em Administração da Universidade Nove de Julho de São Paulo (2015). Consultor e Pesquisador de Produtividade do CNPq. Consultor da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes. Pesquisador do CNPq com o projeto de pesquisa: "O endereço da transpersonalização dos atores políticos no processo de reconstrução do modelo de Estado de Direito no Brasil"

Riva Sobrado de Freitas, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Graduada em Direito pela Universidade de São Paulo (1982), obteve seu mestrado (1996) e doutorado (2003) em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em 2007, realizou seu Pós-Doutorado na Universidade de Coimbra - Portugal. Foi Professora Assistente-Doutora da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (1988-2012). Atualmente cursa formação em Psicanálise junto à Escola Brasileira de Psicanálise de formação lacaniana, realiza o segundo Pós-Doutorado junto à Faculdade de Direito da UFSC. É Professora e Pesquisadora do Programa de pesquisa, extensão e graduação em Direito da UNOESC desde 2011. É professora convidada do Curso de Economia e Relações Internacionais da UFSC -Universidade Federal de Santa Catarina para a disciplina: Direitos humanos e a construção da identidade de gênero.

Rosana Walter, Universidade do Oeste de Santa Catarina de Chapecó

Mestranda em Direito na Universidade do Oeste de Santa Catarina de Chapecó, linha de pesquisa Direitos Fundamentais Civis: A Ampliação dos Direitos Subjetivos.

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Publicado

27-02-2020

Como Citar

Mezzaroba, O., de Freitas, R. S., & Walter, R. (2020). “O CONTO DA AIA”: A REPRESENTAÇÃO DA INSTRUMENTALIZAÇÃO DO CORPO E O DEBATE SOBRE OS ESPAÇOS PÚBLICO E PRIVADO DA MULHER. Argumenta Journal Law, (31), 27–50. https://doi.org/10.35356/argumenta.v0i31.1766

Edição

Seção

Artigos