VIOLÊNCIA DE GÊNERO E JUSTIÇA RESTAURATIVA: PONDERAÇÕES E CRÍTICAS À AUTOCOMPOSIÇÃO EM CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Abstract
A pesquisa buscou, inicialmente, definir o termo “gênero” e como a violência contra a mulher surge da assimetria existente nas relações de gênero, sendo essa assimetria uma construção social. Analisamos a contradição entre a sistemática e histórica omissão do Estado em relação à violência de gênero e o fato de que a justiça restaurativa pressupõe uma espécie de não intervenção do Estado e não judicialização deste conflito, a fim de conceder espaço à autocomposição das partes. Discorremos, entre outras coisas, sobre a incapacidade que a justiça meramente retributiva tem em combater a violência contra a mulher e a problemática da necessidade de horizontalidade entre as partes no procedimento restaurativo.
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