O mal-estar do homo juridicus e a contra-genealogia da modernidade: o paradoxo entre a personalidade como direito e o imago-Dei como herança
DOI:
https://doi.org/10.35356/argumenta.v0i32.1931Parole chiave:
Direitos da personalidade, positivismo, homo juridicusAbstract
Existe um deslocamento sensível da função fenomenológica do indivíduo no rompimento episódico do que se entende como medieval e moderno, isso revelaria – em sentido apocalíptico – que herança da dignidade, em seu sentido de legitimidade teológica, em que o homem seria digno a partir do caráter do imago-Dei, transporia – ou transmutar-se-ia, uma vez se tratando de um conceito etéreo – para uma idéia contratual do sujeito de direito digno a partir de sua racionalidade, ou seja, o conceito clássico da dignidade autoreferente quanto a sua telealogia garantida por meio de uma ordem de dever-ser hipotético, ou a Lei. De outro lado a força normativa da personalidade do sujeito cai em uma possibilidade utilitária de legitimação de sua função de validade. Esse paradoxo deve ser investigado com o intuito de observar a relação complexa dos sujeitos perante a norma.Downloads
Pubblicato
2020-07-31
Come citare
Almeida, F. R., & Siqueira, D. P. (2020). O mal-estar do homo juridicus e a contra-genealogia da modernidade: o paradoxo entre a personalidade como direito e o imago-Dei como herança. Argumenta Journal Law, (32), 363–383. https://doi.org/10.35356/argumenta.v0i32.1931
Fascicolo
Sezione
Artigos