EMANCIPAÇÃO POLÍTICA, EMANCIPAÇÃO HUMANA E SOCIALISMO PARTICIPATIVO
Abstract
O artigo aborda a distinção promovida por Marx entre os conceitos de emancipação política e emancipação humana, em que a emancipação humana só seria possível no comunismo. A partir do diálogo livre com textos específicos de Carlos Nelson Coutinho, Marilena Chauí, Boaventura de Sousa Santos e Hannah Arendt, discute-se a impossibilidade de se realizar uma distinção conceitual tão rigorosa como a promovida por Marx. Como exemplo de uma nova ordem possível, estuda as principais ideias apresentadas por Thomas Piketty para propor o seu modelo de organização social. Discorre sobre o tríptico do imposto progressivo: que estabelece impostos sobre a propriedade, sobre a herança e sobre a renda, e como esses impostos se convertem em fonte de financiamento de políticas públicas que ambicionam uma noção de justiça entendida como igualdade de oportunidades. Por fim, ressalta a necessidade de delimitar de forma mais rigorosa o conceito de emancipação humana e a importância da educação para o agir participativo.
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