EMANCIPAÇÃO POLÍTICA, EMANCIPAÇÃO HUMANA E SOCIALISMO PARTICIPATIVO

Autores/as

Resumen

O artigo aborda a distinção promovida por Marx entre os conceitos de emancipação política e emancipação humana, em que a emancipação humana só seria possível no comunismo. A partir do diálogo livre com textos específicos de Carlos Nelson Coutinho, Marilena Chauí, Boaventura de Sousa Santos e Hannah Arendt, discute-se a impossibilidade de se realizar uma distinção conceitual tão rigorosa como a promovida por Marx. Como exemplo de uma nova ordem possível, estuda as principais ideias apresentadas por Thomas Piketty para propor o seu modelo de organização social. Discorre sobre o tríptico do imposto progressivo: que estabelece impostos sobre a propriedade, sobre a herança e sobre a renda, e como esses impostos se convertem em fonte de financiamento de políticas públicas que ambicionam uma noção de justiça entendida como igualdade de oportunidades. Por fim, ressalta a necessidade de delimitar de forma mais rigorosa o conceito de emancipação humana e a importância da educação para o agir participativo.

Biografía del autor/a

Guilherme Fonseca de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação / PPEdu / UEL, Pesquisador do Grupo de Pesquisa Educação Filosófica.

Darcísio Natal Muraro Natal Muraro, Universidade Estadual de Londrina

Doutor, professor Associado do Dpto de Educação da UEL e do Programa de Pós-Graduação em Educação / PPEdu / UEL, núcleo Filosofia e Educação. Coordenador do Grupo de Pesquisa Educação Filosófica.

Caique Vitor Costa e Silva, Universidade Estadual de Londrina

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação / PPEdu / UEL, Colaborador do Projeto de Pesquisa “A Educação Filosófica e a Política: A Comunidade Democrática como Espaço Público na Escola”.

Publicado

2024-11-29

Cómo citar

Alves, F. de B., Fonseca de Oliveira, G., Natal Muraro, D. N. M., & Costa e Silva, C. V. (2024). EMANCIPAÇÃO POLÍTICA, EMANCIPAÇÃO HUMANA E SOCIALISMO PARTICIPATIVO. Argumenta Journal Law, (42). Recuperado a partir de https://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/1836